“Avenida Presidente Vargas – Um desfile pela história do Brasil” | Livro Usado Capa Dura. É uma obra que percorre a origem e o simbolismo de uma das avenidas mais emblemáticas do Rio de Janeiro. Inaugurada por Getúlio Vargas no auge de seu poder, a avenida tornou-se palco da vida política, econômica e religiosa do país.
Entre seus marcos, destacam-se a imponente Igreja da Candelária em uma ponta, a Prefeitura do Rio de Janeiro na outra, além de edifícios históricos como o Itamaraty, o Banco Central, a Central do Brasil e a movimentada Praça da República. Também se encontra ali o Saara, coração comercial popular da cidade, que completa o mosaico de contrastes que essa via expressa.
Este livro oferece um verdadeiro passeio pela memória urbana e pela história do Brasil, mostrando como a Avenida Presidente Vargas reflete poder, modernidade e transformações sociais.
📖 Características do livro “Avenida Presidente Vargas – Um desfile pela história do Brasil”
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Exemplar usado, em excelente estado de conservação.
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Edição em capa dura, ideal para colecionadores e amantes da história do Rio.
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Um pouco mais sobre a Avenida Presidente Vargas
A Avenida Presidente Vargas é, sem dúvida, uma das vias mais emblemáticas do Rio de Janeiro. Ela representa, até hoje, um marco significativo da transformação urbana promovida na cidade ao longo do século XX. O governo inaugurou oficialmente a avenida em 1944, durante a gestão de Getúlio Vargas, como parte de um projeto ambicioso de modernização que buscava remodelar o centro da então capital federal.
Antes da construção da avenida, a região abrigava bairros tradicionais, como o Praça Onze, que se destacava por sua rica importância cultural e histórica. No entanto, à medida que o governo avançava com o plano urbanístico, decidiu abrir espaço para a nova via, o que implicou uma série de demolições em larga escala. Dessa forma, o Estado removeu milhares de moradores, muitos dos quais pertenciam a comunidades afro-brasileiras consolidadas, e desestruturou completamente o tecido social desses bairros.
Além disso, o processo apagou importantes referências culturais, como a própria Praça Onze, berço do samba carioca e símbolo da resistência negra. Como resultado, a cidade ganhou uma nova avenida monumental, mas perdeu parte de sua memória coletiva e identidade histórica.
Portanto, embora a Avenida Presidente Vargas tenha surgido como símbolo de progresso e modernidade, sua construção também revela um lado obscuro do planejamento urbano da época: a escolha deliberada de sacrificar comunidades inteiras em nome de um ideal de cidade “moderna” e “organizada”. Esse contraste permanece visível até hoje, tanto na paisagem física da região quanto nos debates sobre memória, exclusão e desenvolvimento urbano no Rio de Janeiro.