A Eternidade, o que é? Marguerite Yourcenar convida o leitor a explorar as profundezas do tempo e da existência humana. Neste livro provocador, a autora utiliza uma abordagem filosófica para discutir questões fundamentais sobre a vida, a morte e o conceito de eternidade. Além disso, ela entrelaça reflexões pessoais com uma rica análise cultural e histórica, permitindo que os leitores compreendam como diferentes civilizações interpretaram a eternidade ao longo dos séculos. Ao longo das páginas, Yourcenar nos leva a questionar nossas próprias crenças e valores, enquanto ela nos guia por um caminho de autoconhecimento e descoberta. Dessa forma, a obra se torna não apenas uma reflexão profunda, mas também uma fonte de inspiração para aqueles que buscam entender o significado de sua própria jornada.
Se você está em busca de uma leitura que estimule a mente e provoque reflexões sobre a condição humana, “O que é a Eternidade?” é uma escolha indispensável. Adquira agora mesmo na livraria online “Meu Rio de Todos os Tempos” e embarque nessa fascinante jornada filosófica.
No Brasil
No Brasil, ela ganhou notoriedade com a tradução, em 1980, de seu livro mais famoso, “Memórias de Adriano” (1951).
Esse inusitado best-seller, portanto, coincidiu com sua eleição como a primeira mulher da Academia Francesa de Letras, que, aliás, é tão ridícula e grotesca quanto a nossa.
Eu, por sorte, estava na adolescência naquela época. Em muitíssimo boa hora (para utilizar uma expressão que lhe era peculiar: de très bonne heure). Eu pude, então, conhecer uma série de livros essenciais que a Nova Fronteira lançou regularmente. Embora tenha arrefecido no início dos anos 90.
Além disso, a obra inclui uma inigualável reconstituição da mentalidade do imperador romano do século II.
Além disso, nós conhecemos sua obra-prima suprema, “A obra em negro” (1968), que aborda, ao mesmo tempo, o mundo do Renascimento e a fronteira entre o ser e o não-ser.
Seu romance mais desencantado, “Denário do Sonho”, igualmente fundamental. Foi publicado na segunda versão em 1959, a partir de um original de 1934.
Nesse romance, encontramos todos os seus defeitos e qualidades como escritora. Embora o estilo às vezes vacile e fique meio afetado, o efeito geral é poderoso e cada revisão confirma isso.
A Roma de Mussolini
A Roma de Mussolini continua a “cidade eterna” na qual podemos encontrar o Mito em meio à insustentável leveza do ser do dia-a-dia. Dois capítulos particularmente extraordinários persistem na memória anos depois: o que aborda a vida da vendedora de círios, a siciliana Rosalia di Credo, antes do seu suicídio, e aquele em que sua irmã, Angiola, está incógnita num cinema vendo a si mesma como atriz na tela e embarcando num incidente sexual com Alessandro, marido da protagonista do romance, Marcella, que comete um atentado contra o “Duce”.
Além disso, nós também tivemos o belo “Golpe de Misericórdia” (1939), que marcou o final de sua primeira fase como escritora, antes da mudança para os EUA e o retorno triunfal com a publicação de “Adriano”. Mesmo aqueles que não gostam de Yourcenar como escritora geralmente apreciam esse romance, que foi mal adaptado para o cinema por Volker Schlondorff, ao contrário de “A obra em negro”.
Além disso, nós podemos citar entre os destaques de sua obra os textos mitológico-passionais de “Fogos” (1936), um dos raros da primeira fase em que ela aparentemente não mexeu e que ganha muito se lido com “Denário do sonho”. Alguns dos “Contos Orientais” (1938) são memoráveis, como “O último amor do príncipe Genji” ou “Como Wang Fô foi salvo” (outros, nem tanto).
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Descrição: Livro em bom estado de leitura, com marcas de manuseio e páginas amareladas.