História da riqueza no Brasil: Cinco séculos de pessoas, costumes e governos, escrito por Jorge Caldeira. É, sem dúvida, um clássico. O adjetivo “clássico” surgiu no século XVI, e significa algo que, efetivamente, faz autoridade, que deve ser imitado. E que, além disso, serve como modelo. Assim, o livro que você tem em mãos é, sem sombra de dúvida, um verdadeiro clássico.
Jorge Caldeira, em sua obra, propõe o que poderíamos chamar de uma revolução copernicana na análise. E, ao mesmo tempo, na interpretação da história do Brasil. Ele se vale de novos dados que, anteriormente, eram difíceis de acessar e organizar. Para, então, investigar a formação da riqueza no nosso país desde a Colônia, atribuindo, dessa forma, uma nova dimensão ao papel do mercado interno. Além do mais, ele correlaciona suas análises com avaliações instigantes sobre a atuação de pessoas, costumes e governos. Que se desdobram, de fato, ao longo dos tempos históricos da vida brasileira.
O novo livro de Jorge Caldeira
O novo livro de Jorge Caldeira, certamente, não surpreende por completo aqueles que já leram suas obras ou ensaios anteriores. No entanto, ele muda de maneira significativa o eixo de apreciação da história do Brasil. Isso ocorre porque ele destaca algo que, para poucos, era evidente. O mercado interno sempre teve uma importância muito maior do que muitos autores, mesmo os de livros clássicos, lhe atribuíram. É claro que ele não nega o papel fundamental do mercado externo na inserção mundial da economia. Contudo, ele elimina, de uma vez por todas, a visão simplificadora da sociedade brasileira do passado, que a retratava como formada apenas pela grande lavoura de exportação.
Além disso, a obra traz uma abordagem metodológica que poderíamos considerar rara. Caldeira, então, introduz a referência a números, aos grandes números. Na narrativa histórica e os utiliza, de maneira eficaz, para comprovar suas teses. Se isso, por acaso, não fosse suficiente para dar singularidade e notoriedade ao livro. Ele ainda destaca, em seu texto, o fracasso das tentativas de acelerar o crescimento econômico por meio da vontade política do Estado. Ele vê os limites dessas tentativas, por exemplo, nas referências ao governo Geisel e nas experiências mais recentes dos governos petistas. Essas tentativas, por certo, não trouxeram continuidade ao desenvolvimento econômico e social. E acabaram por levar a impasses que, por sinal, demoram anos, se não décadas, para que o país recupere rumos mais realistas. Assim, ele enfatiza que, sem desconhecer, obviamente, a importância das políticas públicas, também não se deve, de maneira alguma, subestimar as forças da sociedade.
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