1961: O Brasil Entre a Ditadura e a Guerra Civil
Paulo Markun / Duda Hamilton
1961: O Brasil Entre a Ditadura e a Guerra Civil – Segunda-feira, final de agosto de 1961.
Em seguida, Jânio Quadros renuncia depois de apenas sete meses de governo, alegando que ‘forças terríveis’ se levantavam contra ele.
Enquanto isso, o vice-presidente, João Goulart, viajava oficialmente à China e temia voltar ao país, incerto se, ao chegar, seria empossado ou preso pelos militares contrários à sua posse.
Ao mesmo tempo, o então governador gaúcho Leonel Brizola exortava os brasileiros a resistirem ao golpe que se aproximava.
Os jornalistas Paulo Markun e Duda Hamilton contam a história desses dias tensos de maneira detalhista e criteriosa, essencial para entender um episódio crucial da história recente do país.
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Fui vencido pela reação e assim deixo o governo.
Nestes sete meses cumpri o meu dever. […] Sinto-me, porém, esmagado. Forças terríveis levantam-se contra mim e me intrigam ou infamam.
Em 25 de agosto de 1961, o presidente Jânio Quadros surpreendeu o Brasil ao enviar sua carta de renúncia. O impasse se instalou.
Quem assumiria o poder: o vice-presidente João Goulart, que estava em viagem oficial à China, ou a junta militar formada por Odílio Denys, Gabriel Grün Moss e Sílvio Heck?
Enquanto isso, no Rio Grande do Sul, o governador Leonel Brizola, temendo um golpe militar, levantava trincheiras no Palácio Piratini, sede do governo gaúcho, e convocava os brasileiros a sair às ruas e resistir ao golpe que se prenunciava.
Qual foi a origem da ditadura Civil-militar no Brasil?
O golpe civil-militar realizado em 1964 iniciou a Ditadura Militar contra o então presidente João Goulart. Os militares impuseram um regime autoritário sustentado por atos institucionais.
Em conclusão: Ao longo dos 21 anos de ditadura, cinco ‘presidentes-generais’ governaram o Brasil.